A oncologia cutânea é a área de dermatologia que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento dos tumores da pele. Existem numerosas variedades de tumores da pele, que podem ser malignos, benignos ou pré-malignos. São também numerosas as doenças que predispõem ou surgem em associação com os tumores da pele.

 

Os tumores malignos da pele, também conhecidos como neoplasias malignas da pele ou cancro da pele, são muito frequentes. Entre outros factores associam-se fortemente à exposição da pele ao sol ao longo da vida. Por este motivo e também devido ao aumento da esperança de vida da população, a sua incidência tem vindo a aumentar.

 

Os tipos mais frequentes de cancro da pele são o carcinoma basocelular (também chamado basalioma), o carcinoma espinocelular e o melanoma, tendo cada um destes tumores diversas subvariedades e existindo numerosos outros tipos menos frequentes de cancro da pele. A apresentação, evolução, agressividade, prognóstico, mortalidade e tratamento variam de acordo com o tipo de tumor, cabendo ao dermatologista o diagnóstico, o tratamento e acompanhamento destes casos.

 

Como regra geral é aconselhável observação por um dermatologista sempre que surja uma alteração inexplicável da pele. Sobretudo se esta alteração perdurar por mais do que algumas semanas, nomeadamente feridas que não cicatrizam, modificação da forma, crescimento ou alteração da cor de lesão previamente existente, manchas novas com alteração localizada da cor da pele ou qualquer outro sintoma persistente sem causa conhecida.

 

O dermatologista tem à sua disposição os recursos técnicos para a prevenção, diagnóstico e tratamento, assim como a experiência profissional adequados para a avaliação da natureza das lesões da pele, seu tratamento cirúrgico ou médico, assim como acompanhamento e aconselhamento dos pacientes.